Feitas de aço, as primeiras latas para bebidas surgidas nos Estados Unidos tinham um problema: precisavam de algum instrumento para furar a tampa e liberar o líquido.
Em 1959, em um piquenique com a família, Ermal Fraze viu-se sem um abridor para os refrigerantes e cervejas. Teve de abrir as latas no parachoques de um carro. Foi então que lhe ocorreu a ideia de um sistema de fácil abertura para a embalagem.
A inovação – na forma de um anel que, puxado, permitia remover uma pequena área do topo da lata – irrompeu no mercado americano em 1963, com a cerveja Burgermeister.
A presente invenção, que em apenas um único elemento, conjuga as funções de proteger a tampa da lata contra impurezas, bactérias, germes, fungos, etc; tornando também o anel de abertura da tampa inviolável. O dito lacre é constituido de uma única película flexível (1) picoitada em um dos lados, que se rompe ao ser forçado.
Brasileiros não sofreram como Fraze. A primeira latinha introduzida no País, pela Skol, em 1971, já contava com o anel.
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